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Marcelo Oliveira, prefeito de João Dias, foi assassinado em agosto — Foto: Redes sociais |
A investigação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e pela Promotoria de Justiça de Delitos de Organizações Criminosas. A primeira denúncia já havia incluído quatro acusados: Francisco Emerson Lopes da Silva, Jadson Rodrigues Rolemberg, Heliton Leandro Barbosa da Silva e Rubens Gama da Silva. Agora, outros nomes foram adicionados à lista de denunciados:
- Damária Jácome de Oliveira
- Leidiane Jácome de Oliveira
- Weverton Claudino Batista
- Carlos André Claudino
- Marcelo Alves da Silva
- Everton Renan Fernandes Dantas
- Olanir Gama da Silva
- Thomas Vitor Soares Pereira Tomaz
- Gildivan Júnior da Costa
Segundo o MPRN, parte desses indivíduos já se encontra detida em unidades prisionais nas cidades de Mossoró e Caraúbas. Os demais seguem foragidos, entre eles, Damária Jácome e sua irmã Leidiane, apontadas como líderes intelectuais da ação criminosa.
Motivação e estrutura da organização
De acordo com o Ministério Público, o crime teve motivação política e pessoal, sendo caracterizado como vingança. A denúncia afirma que o grupo denunciado fazia parte de uma organização criminosa com estrutura hierárquica e funções previamente definidas.
As investigações revelaram que os envolvidos planejavam não apenas o ataque que vitimou Marcelo Oliveira e seu pai, mas também um novo atentado contra a atual prefeita da cidade, Maria de Fátima Mesquita da Silva, conhecida como “Fatinha”, viúva do ex-prefeito assassinado.
As funções de cada membro, conforme descrito no inquérito, foram as seguintes:Damária e Leidiane Jácome: mentoras intelectuais do plano
Olanir Gama da Silva: articulador do grupo
Francisco Emerson Lopes, Heliton Barbosa, Jadson Rolemberg e Gildivan Júnior: executores do ataque
Thomas Tomaz e Rubens Gama: apoio logístico e transporte
Weverton Batista, Everton Dantas, Carlos Claudino e Marcelo Alves (“Pastor”): responsáveis por fornecer recursos e informações estratégicas
Um dos suspeitos, Josenilson Martins da Silva, foi encontrado morto em outubro de 2024, na zona rural do município de Antônio Martins.
O crime
No dia 27 de agosto de 2024, Marcelo e o pai realizavam visitas políticas no conjunto São Geraldo, quando foram surpreendidos por criminosos em dois veículos. O pai morreu no local e Marcelo foi atingido por 11 tiros, vindo a falecer após ser levado ao hospital em Catolé do Rocha, na Paraíba. O motorista Alcino Gomes sobreviveu, mesmo baleado.
Agora RN
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