O depoimento no STF do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército e cujo interrogatório na Polícia Federal serviu como uma das bases da denúncia, revelou-se mais ameno do que o esperado. A aposta, entre ministros e acusadores, era de que ele reforçasse a tentativa de incriminar Bolsonaro.
No interrogatório, porém, o general negou que tenha dado voz de prisão ao ex-presidente numa das reuniões que o ex-mandatário fez com seus chefes das Forças Armadas em dezembro de 2022. Segundo a acusação, na ocasião, Bolsonaro teria submetido a eles a “minuta golpista”, esboço de um decreto de intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a finalidade de revisar a apuração dos votos e refazer a eleição presidencial.
Freire Gomes disse que era um “estudo” e que apenas advertiu o ex-presidente das “consequências jurídicas” - caso o texto desbordasse das finalidades constitucionais de um estado de defesa, de sítio ou de operação de garantia da lei e da ordem (GLO).
Gazeta do Povo
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