Comemorando como se fosse uma vitória de sua administração, a prefeita afirmou ter implantado o piso para “todos os profissionais da enfermagem”. Mas basta conversar com qualquer servidor concursado do município para constatar a mentira. De acordo com os próprios profissionais, apenas os contratados foram contemplados com o reajuste, deixando de fora os servidores concursados, que, por lei, deveriam ter prioridade no cumprimento das normas salariais.
A exclusão dos efetivos, justamente aqueles que deveriam ter prioridade no cumprimento da lei, não é só um erro de gestão. É má fé administrativa e desprezo com quem passou por concurso público e dedicou anos ao serviço público. Em vez de assumir o erro ou buscar a regularização, a prefeita prefere distorcer a realidade para faturar politicamente em cima da pauta da saúde.
A gestão mostra completo desconhecimento (ou má vontade deliberada) em relação ao que representa o piso salarial da enfermagem. Piso não é gratificação, não é extra, não é soma de adicionais. É o vencimento-base que deve constar na tabela do plano de cargos, e não foi atualizado até hoje.
Enquanto a propaganda corre solta nas redes da prefeitura, os profissionais efetivos seguem com salários defasados, desrespeitados e frustrados por ver seus direitos virarem jogada de marketing político.
O que a prefeita chama de avanço, a enfermagem chama de enganação. Com uso descarado de uma categoria essencial para alimentar discursos de gestão eficiente, quando o que se vê é apenas maquiagem e omissão.
Blog do Ismael Sousa
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