Fonte próxima ao caso informou ao Diário do Poder que a saúde do ex-ministro é debilitada. Heleno, de 78 anos, teve confirmado o diagnóstico de Doença de Alzheimer em janeiro, mas consultas e tratamentos médicos para cuidar dos sintomas começaram em 2018. Há mais de sete anos o general combate quadros de transtorno misto de depressão e ansiedade, associados ao diagnóstico de “demência mista”, que combina a doença de Alzheimer à demência vascular, em estágio inicial. Não tem cura.
Por conta do quadro de saúde, que deteriorou rapidamente desde 2024, Heleno foi submetido a exames de geriatria e psiquiatria, que apontaram para a necessidade de atenção especial individual, após o general demonstrar perda de memória recente, funções executivas, linguagem e orientação temporal, o que demonstra a evolução rápida do quadro. O ex-ministro também apresenta dificuldade motora e está sujeito a quedas que podem agravar o quatro ainda mais.
O diagnóstico de Alzheimer e demência vascular requer supervisão permanente e ambiente familiar, segundo os médicos, para evitar riscos e acidentes e de potencializar os efeitos progressivos do quadro de saúde já debilitado. Além disso, Augusto Heleno também apresenta hipertensão arterial e dores crônicas associadas à osteoartrose generalizada da coluna, e uma série de outras comorbidades.
Os diversos diagnósticos de Augusto Heleno requerem a administração de inúmeros medicamentos diariamente, além da atenção necessária para evitar a progressão rápida do quadro.
Prisão de Heleno
As prisões de condenados pela suposta tentativa de golpe no 8 de janeiro de 2023 começaram a ser cumpridas na terça-feira (25), incluindo Augusto Heleno, que foi encaminhado ao Comando Militar do Planalto, onde passou por exame de corpo de delito.
Diário do Poder
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