Lula fala em ‘extraordinária relação’ com Alckmin - PANORAMA DO ALTO

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Lula fala em ‘extraordinária relação’ com Alckmin



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a elogiar publicamente o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que está de saída do PSDB e tem sido cotado como possível candidato a vice na chapa liderada pelo petista ao Palácio do Planalto em 2022.

Em entrevista à Rádio Gaúcha na terça-feira 30, Lula colocou novamente na mesa a hipótese de fazer uma dobradinha com o agora já quase ex-tucano nas eleições do ano que vem.

“Eu quero construir uma chapa para ganhar as eleições. E quero construir uma chapa para mudar outra vez a história deste país”, afirmou Lula, que protagonizou duros embates com Alckmin nas últimas décadas, principalmente quando os dois se enfrentaram no segundo turno das eleições presidenciais de 2006.

“Quando fui presidente, tive uma extraordinária relação com Alckmin. Eu não fazia diferença na minha relação com entes federados. Não queria saber de que partido era a pessoa”, prosseguiu o líder petista.

“Tive extraordinária relação com Alckmin, que foi um governador responsável aqui em São Paulo”, elogiou. “Ele está em uma definição de partido, estamos em processo de conversar. Vamos ver se, na hora em que eu definir se sou candidato ou não, é possível construir uma aliança política.”

No início da semana, Alckmin também voltou a dar sinais de que pode mesmo ser vice de Lula. O ex-governador paulista se reuniu com dirigentes de centrais sindicais ligadas ao PT e, segundo participantes do encontro, teria dito que as conversas estão em estágio avançado.

Inicialmente, Alckmin pretendia ser novamente candidato ao governo de São Paulo. Ele deve deixar o PSDB nos próximos dias, mas ainda não definiu seu futuro partido — seu nome é cogitado no PSD de Gilberto Kassab, no PSB e até mesmo no União Brasil, legenda recém-criada a partir da fusão entre DEM e PSL.

Caso vá para o PSB, a possibilidade de ser vice na chapa de Lula ganha força. A ideia do partido é condicionar a entrada de Alckmin na chapa ao apoio do PT à candidatura de Márcio França ao Palácio dos Bandeirantes — nesse caso, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) teria de abrir mão de sua pretensão de ser governador e se lançaria ao Senado.

“A política precisa ser feita com civilidade, com quem tem apreço pela democracia”, afirmou o ainda tucano em um evento recente. Questionado se Lula tem essa qualidade, respondeu: “É claro que tem, não só ele, é óbvio que tem.”

No entanto, como mostrou Oeste, em 2018 Alckmin disse em um vídeo ser “contra o PT e Jair Bolsonaro”. “Achamos que o Brasil só perde com esses radicalismos”, emendou. Veja:

Revista Oeste

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