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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Moro receberá salário de R$ 22 mil do Podemos



Sergio Moro, lançado pelo Podemos como pré-candidato à Presidência da República, será remunerado com um salário bruto de R$ 22 mil pela agremiação a partir deste mês de dezembro. As informações são do UOL.

Com os descontos, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública do governo do presidente Jair Bolsonaro receberá cerca de R$ 15 mil mensais. Até novembro, Moro era contratado pela consultoria norte-americana Alvarez & Marsal.

A remuneração de dirigentes partidários é permitida no Brasil, seja por meio de dinheiro público — com o Fundo Partidário — ou privado, através de arrecadações em doações externas e contribuição de filiados. Moro, pelo menos por enquanto, não é dirigente do Podemos, embora seja pré-candidato ao Planalto.

Outros postulantes à disputa presidencial também recebem salário de seus partidos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganha cerca de R$ 27 mil brutos da legenda (R$ 22 mil líquidos), além de R$ 12 mil por ser ex-presidente da República.

Ciro Gomes, por sua vez, recebe pouco mais de R$ 26 mil como vice-presidente do PDT (R$ 21,3% mil líquidos).

Juntos, desde 2019, Lula e Ciro receberam quase R$ 1 milhão em salários pagos por suas legendas, por meio de recursos do Fundo Partidário, segundo levantamento da CNN Brasil.

Moro x Bolsonaro

Ontem, durante a filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal (PL), o senador Flávio Bolsonaro (RJ), que também se filiou à legenda, fez duras críticas a Moro, apesar de não citar citado nominalmente o ex-ministro.

O filho do presidente falou diversas vezes que “a política pode até perdoar a traição, mas não perdoa o traidor”. “Traidor é aquele que não tomou as devidas providências para descobrir quem mandou matar Bolsonaro”, disse Flávio. ”

“Traidor é aquele que, por ação ou omissão, interfere na Polícia Federal. Em um governo conservador, havia uma orientação superior para que se dificultasse a aquisição de armas de fogo para as pessoas exercerem o direito à legítima defesa”, continuou o senador. “Traidor é aquele que tenta colocar no governo pessoas que defendem o aborto.”

Revista Oeste

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