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Bolsonaro diz que precisa tomar medidas para que a Constituição seja cumprida

Presidente disse que eleição deste ano vai ser 'bem contra o mal'




Durante discurso para milhares de pessoas que participaram do evento, o presidente voltou a falar sobre as “quatro linhas da Constituição”. “Tenho certeza que se preciso for, e cada vez mais parece que será preciso, nós tomaremos as decisões que devam ser tomadas”, disse.

Desde o começo do governo, em 2019, Bolsonaro entrou em atrito com o Supremo Tribunal Federal (STF). Pela primeira vez na história, aliados do presidente pediram impeachment de ministros da Corte. Nenhum requerimento, no entanto, foi colocado em tramitação pelo ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil-PA) ou pelo atual comandante da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Em uma das últimas falas de Bolsonaro contra o STF, o presidente disse que Edson Fachin é responsável por colocar Luiz Inácio Lula da Silva em liberdade para voltar a ser chefe do Poder Executivo federal, o que seria um desejo do ministro do Supremo.

Outro assunto criticado por Bolsonaro é o caso do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). Depois de ser condenado a quase nove anos de prisão por gravar um vídeo com críticas ao STF, Silveira recebeu a graça constitucional de Bolsonaro, o que o livra da punição. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes continua a multar o deputado por não usar tornozeleira eletrônica. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo que livre Silveira da condenação depois da graça concedida.

Bem contra o mal

O presidente disse ainda neste sábado que a eleição deste ano será uma luta do bem contra o mal. Bolsonaro falou por 20 minutos ao público. Segundo ele, do lado do mal, defende-se o aborto. “O outro [lado] é contra”.

Sobre armas, o presidente voltou a dizer que “um povo armado jamais será escravizado. Vendam as suas capas, comprem espadas, está naquele livro que nós chamamos de Bíblia Sagrada.”

Ao lado de integrantes do governo, como o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e da primeira-dama, Michele Bolsonaro, o chefe do Poder Executivo foi recebido por milhares de pessoas na cidade catarinense.

O empresário Luciano Hang, dono das Lojas Havan, também acompanhava o presidente na Marcha para Jesus. Bolsonaro chegou à cidade por volta das 10h. À tarde, ele deve voltar para Brasília.

Revista Oeste

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