Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil |
O déficit indica que o governo gastou mais do que arrecadou no período. O dado agrega estatísticas do Tesouro, Banco Central e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Histórico
Em seus dois primeiros mandatos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entregou um saldo positivo nas contas nos oito primeiros meses. Em 2003, o resultado foi um superávit de R$ 107,8 bilhões. Em 2007, o desempenho foi ainda melhor, de R$ 129,2 bilhões. Os dados já estão atualizados pela inflação.
A conjuntura econômica atual é bastante distinta da observada naquela época.
Antes de começar o 3º mandato, em dezembro de 2022, Lula precisou negociar com o Congresso a aprovação de uma PEC (proposta de emenda à Constituição) para elevar os gastos em até R$ 168 bilhões neste ano.
O objetivo era garantir a manutenção de políticas sociais, como o Bolsa Família, e outras ações básicas para o funcionamento das políticas públicas, que haviam sido turbinadas por Bolsonaro mediante uma série de manobras às vésperas da eleição.
O ministro da Fazenda Fernando Haddad tenta promover o que ele chama de recomposição da base fiscal do Estado, com medidas para elevar a arrecadação. Os resultados têm sido até aqui mais tímidos do que o inicialmente projetado pelo governo.
Em agosto, por exemplo, a arrecadação teve a terceira queda seguida na comparação com igual mês de 2022, o que acendeu um alerta na equipe econômica.
Com informações de Terra
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