O
ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) apresentou
informações divergentes sobre sua autodeclaração étnico-racial nas
eleições em que concorreu. Em 2014, a 1ª que venceu para governador do
Maranhão, se declarava “branco”. No pleito seguinte, em 2018 –quando foi
reeleito–, se declarou “pardo”.
A mudança de autodeclaração
gerou críticas a Dino por parte de opositores ao governo. Em 5 de
dezembro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) perguntou ao
ministro Silvio Almeida (Direitos Humanos), durante uma audiência na
Câmara, se Dino seria um “negro fake”.
Segundo o critério de
classificação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),
quem se considera “pardo” é enquadrado como “negro” para fins
estatísticos. Por isso, Dino poderá se tornar o 3º ministro negro da
história do STF (Supremo Tribunal Federal) se for aprovado pelo Senado.
Flávio
Dino foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 27
de novembro para ocupar a vaga deixada por Rosa Weber no STF. Ele será
sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado na
quarta-feira (12.dez.2023).
Leia a ficha de Flávio Dino nas últimas 3 eleições gerais arrastando para o lado.
Foto: Sérgio Lima/Poder360
Poder 360
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