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quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Amazônia bate recorde de incêndios em 17 anos e Marina só fala em taxação

Cinzas da maior riqueza do planeta se espalham por dez estados e Marina Silva vê oportunidade para taxar super-ricos

Amazônia devastada por chamas Foto: Nilmar Lage/Greenpeace.


A maior biodiversidade em florestas tropicais do planeta tem virado cinzas espalhadas por dez estados na temporada recorde de incêndios em 17 anos, na Amazônia. Enquanto registrou-se 59 mil focos de fogo desde janeiro na gigantesca floresta tropical, a ministra do Meio Ambiente Marina Silva expande a sanha arrecadatória do governo Lula (PT) para além dos limites nacionais e propõe taxar super-ricos de todo o planeta para arrecadar até R$ 260 bilhões por ano para financiar políticas ambientais contra mudanças climáticas.

O governo de esquerda que condenava o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como inimigo da natureza registra o maior número de incêndios desde 2008, sem contar com este mês de agosto. Tal fato ocorre no governo de Lula, que atribuía este desastre ambiental à falta de compromisso de seu principal rival, Bolsonaro.

Mas, agora, não é problema de gestão. Mas falta de dinheiro: “Nos últimos quatro séculos o mundo transformou a natureza em pecúnia, em dinheiro, uma necessidade, porque as pessoas vivem daquilo que produzem. No entanto, agora vamos ter que pegar parte desse dinheiro e investir para recuperar a natureza e preservar o que ainda existe”, alegou Marina Silva, em entrevista à CNN Brasil.

A proposta será apresentada pelo Brasil, na Presidência do G20, após aprovação de Lula e do ministro da Fazenda Fernando Haddad, já apelidado de “Taxad”.

Enquanto a gestão petista faz contas, a fumaça da Amazônia já atinge o Amazonas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Rondônia, o Oeste do Paraná, parte de Minas Gerais, e trechos de São Paulo.

Diário do Poder

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