Presidente e ministro do STF tiveram encontro fora da agenda oficial
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Lula e o ministro Alexandre de Moraes, durante a cerimônia de diplomação sede do TSE | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil |
Segundo a colunista, há semanas Moraes pretendia marcar um encontro com Lula, mas o presidente se esquivava. O ministro passou a se queixar junto a interlocutores do Planalto e do Judiciário que o presidente não o atendia.
No casamento do filho do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luís Felipe Salomão, no último dia 13, Moraes disse que tentava uma conversa com Lula havia dois meses, de acordo com a colunista. Com mais esse recado recebido, o petista aceitou receber o poderoso ministro do STF, mas impôs uma condição: não falar sobre a vaga a ser preenchida no Supremo pela aposentadoria de Ricardo Lewandowski, no início de abril.
Lula pretende nomear seu próprio advogado, Cristiano Zanin. Moraes, no entanto, tem outra indicação: o ministro Salomão, do STJ. Como deve contrariar Moraes em relação à vaga no STF, o presidente fez uma deferência ao ministro responsável pelos inquéritos das fake news, das “milícias digitais” e dos atos de 8 de janeiro, nomeando seus dois indicados para o TSE.
Os dois indicados de Moraes, nomeados na última quarta-feira, são Floriano de Azevedo Marques e André Ramos, ambos advogados e professores da Universidade de São Paulo, onde Moraes também leciona. Com a escolha dos favoritos de Moraes, o presidente preteriu as duas mulheres indicadas pelas ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber.
Revista Oeste
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