Alunos de 15 anos do Brasil seguem entre os piores do mundo; país está estagnado desde 2009 - PANORAMA DO ALTO

Últimas

CURSO PROFISSIONALIZANTES

 

sábado, 9 de dezembro de 2023

Alunos de 15 anos do Brasil seguem entre os piores do mundo; país está estagnado desde 2009

Imagem: reprodução


Estudantes de 15 anos no Brasil continuam estre os piores do mundo, de acordo com os resultados do Pisa 2022, exame internacional feito com jovens de 81 países e economias. Em comparação a 2018, o Brasil caiu cinco pontos em matemática, três pontos em leitura e um ponto em ciências. Esse foi o primeiro Pisa após a pandemia da Covid-19, mas o patamar de conhecimento apresentado pelos brasileiros é praticamente o mesmo desde 2009. Os dados oficiais do levantamento foram divulgados nesta terça-feira (5).

As pontuações do Brasil estão muito abaixo do nível esperado para a faixa etária e da média alcançada por outros países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), responsável pela avaliação. Os estudantes do Brasil alcançaram pontuação 379 em matemática, 410 em leitura e 403 em ciências. A média dos alunos da OCDE foi de 480 em matemática, 482 em leitura e 491 em ciência, um desempenho menor se comparado a edições anteriores, principalmente por causa da pandemia, mas ainda assim muito maior que as notas dos alunos brasileiros.

No ranking geral, o Brasil subiu algumas posições pelo fato de outros países terem piorado, muitos deles pelo fechamento das escolas durante a pandemia. O Brasil está na 65ª posição em matemática, 52ª em leitura e 62ª em ciências. Singapura aparece no topo da lista, com 575 pontos em matemática, 543 em leitura e 561 em ciências. Camboja possui os piores índices com a pontuação de 336 em matemática, 329 em leitura e 347 em ciências. Apesar disso, o país asiático cresceu em todas as áreas: 12 pontos em matemática, 8 em leitura e 17 em ciências.

“A tendência de quem está mais embaixo é cair menos, porque não tem para onde cair. E é essa a situação do Brasil”, aponta João Batista Oliveira, PhD em Educação pela Florida State University. Ele explica também que países com notas extremamente baixas conseguem ter resultados mais relevantes com pequenos avanços, como é o caso do Camboja.

Gazeta do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores.