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Foto: reprodução |
A declaração se dá na esteira das críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao chefe da autoridade monetária, Roberto Campos Neto. Ele foi indicado ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Todo mundo sabe que eu apoio a autonomia do BC. Mas eu tenho um questionamento que eu disse para alguns colegas no passado, não só do governo passado, mas serve até para esse governo, o governo do presidente Lula, pensando lá no próximo presidente. Acho que seria saudável. É saudável a autonomia do BC, mas eu questionei esses dois anos de um presidente de um banco central de governos passados. Acho que um ano é mais do suficiente para se adequar e passar o bastão”, disse a jornalistas.
Atualmente o presidente do BC tem um mandato de quatro anos, o que faz com que o ocupante do cargo ainda fique dois anos na função depois da troca de presidente da República.
A ministra defendeu nesta terça a manutenção dos 4 anos, mas um mandato de três anos do presidente do BC na gestão do chefe do Executivo que o indicou e só um ano na nova gestão presidencial. Hoje um presidente do BC fica dois anos em um mandato presidencial e dois anos em outro.
A ministra enfatizou que isso não significa “uma interferência” do Executivo ou do Legislativo no BC, mas evitar o conflito.
“Repito: não é porque isso significa que vai haver interferência do Executivo ou do legislativo no Banco Central, isso não é permitido, a autonomia do BC está aí, é uma preceito constitucional que eu comungo, e o governo sabe disso. Mas realmente dois anos, eu acho que cria esse estresse, cria esse ruído”. declarou.
Metrópoles
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